sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Reflexos e reflexões

Acho que se me olhasse no espelho hoje, não saberia dizer quem eu sou. Sei quem já fui, sei o que queria ser. Mas não estou tendo a minima ideia pra onde estou indo. Acho que em alguma parte do caminho eu me perdi. Esses meus 20 anos estão sendo complicados demais. E mais difícil é de que um dia eu tinha certeza de quem eu era... mas estou bem longe de como queria estar.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

In My Life

There are places I remember all my life,
Though some have changed,
Some forever, not for better,
Some have gone and some remain.

All these places had their moments
With lovers and friends I still can recall.
Some are dead and some are living.
In my life I've loved them all.

terça-feira, 24 de julho de 2012

MARCAS DO QUE SE FOI

Sonhos que vamos ter.










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segunda-feira, 28 de maio de 2012

MAIO - Reflexão

Certos dias atrás estive pensando o quanto eu mudei desde que cheguei à esta cidade.
Já estou há 1 ano e meio em Pelotas, cursando veterinária. Nem vi o tempo passar!
Mudei muito, só agora eu vejo. Já tinha pensado que toda essa mudança não tinha me acarretado nada demais, mas não é bem assim.
Embora eu esteja um pouco desanimada com a faculdade (não com o curso - pelo menos por enquanto)eu aprendi demais por aqui.
Aprendi sobre vegetarianismo/veganismo, bem estar animal, vivissecção, leis, comportamento dos animais. Vi que só hoje posso dizer que entendo, mesmo que nao muito, de raças de cães. Coisa que nunca me interessei saber (amo cão sem raça definida!), mas isso em minha opinião, faz parte da vida de um veterinário de pequenos. Percebi também que possuo muito mais informações que muitos colegas dessa área pois sempre, desde pequena, fui rodeada por cães e gatos. E isso me deixa feliz.

Percebi também que lutei pra conseguir algo e que eu realmente gosto e não me vejo fazendo outra coisa.
Que muito antes de entrar na faculdade já pretendia ir pra área cirúrgica e que, hoje após alguns estágios, é realmente o que eu quero!

Meus dois únicos medos antes de entrar na faculdade, era de saber se conseguiria lidar com o método de ensino nas faculdades e além disso, meu aproveitamento que é sempre a base de muito esforço. Fico muito feliz que na universidade que estudo, não usa-se animais vivos em ensino ou pesquisa. Mas meu desempenho, por mais que eu dedique meus dias à faculdade, tem me decepcionado. Enfim. Assunto chato.

O que mais tem me impressionado é como consigo me manter longe de casa. Procuro explicações pra isso, mas dificilmente encontro. Acho que por eu ser um pouco individualista e sempre ter procurado fazer as coisas por mim mesma, que consigo lidar bem com isso, afinal algum beneficio tive por não ser mimada (hehe).

Desde que voltei das férias de verão, não voltei pra casa. E nem sei se vou voltar nas férias de inverno.
Que coisa não?
Tenho feito planos de mudar de estado assim que eu puder também (PoA? O que é isso?)
Tá certo que tenho muito apoio por aqui. (:
Tem vezes que bate uma duvida sobre estar aqui, dá vontade de mudar tudo de novo!
É, não consigo ficar muito tempo na mesma.
Mas já estou fazendo meus planos e me esforçando pra isso.
Por enquanto, tenho que me decidir se vale a pena tentar mudar de faculdade.
Por que essa duvida ainda bate?
Vamos ver se a próxima coisa que eu venha a mudar, é a indecisão!

Coisas que fiz/li e vi nesse primeiro semestre:

São Lourenço do Sul - cidade pra viver tranquilamente.


Filme - Temple Grandin


Documentário "Não matarás - Os animais e os homens nos bastidores ciência"


http://www.youtube.com/watch?v=-21F84jvmn4


Palestra "A questão espiritual dos animais" - DR. Irvenia Prada




quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ela.

Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é? A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera? E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.
Caio F. Abreu

domingo, 22 de janeiro de 2012

Um dia triste.

A primeira coisa que pensei sobre o dia hoje logo cedo: "Hoje o dia vai ser ótimo! Consegui ajudar duas pessoas e nem começou o dia!" Dá até medo de começar a falar. Parei pra pensar nos últimos dias, sobre algumas experiências que eu não tinha passado ainda. A única que consegui pensar foi: A MORTE. Já tinha tomado conhecimento de mortes trágicas do conhecido, do conhecido de um conhecido meu. Mas não de alguém que consigo ter lembranças tão fortes como as que estou tendo agora. Poxa, sério, odeio quando penso em algo e isso acontece. Essa sensação é a pior do mundo. Lembro do meu amigo querido de escola que me acompanhou em tantos momentos. São as coisas boas que consigo lembrar: a pessoa agradável apesar dos eternos sofrimentos, tão querido que nem se pode explicar, para os outros umas pessoa tão alto astral que às vezes fica difícil imaginar a situação em que ele se encontrava pra tomar essa decisão. Certa vez li em um livro de Augusto Cury:
"O suicida na verdade não quer se matar mas quer matar a sua dor."
É triste pensar que ninguém conseguiu ser o suficiente pra fazê-lo mudar de idéia. É triste pensar no quanto essa pessoa sofreu até tomar essa decisão. É triste ver que AGORA, não se pode mais fazer nada. Não gosto de velórios. A única vez que fui em um velório, foi de uma aluno que era especial na escola que eu estudava. Velórios só servem pra você ficar com uma imagem horrível da pessoa. Não serve pra se despedir. A pessoa não está mais ali. Nós temos que nos despedir sempre quando vemos as pessoas, pois nunca sabemos quando vai ser definitivamente a ultima vez. Acho que nessas horas só podemos lembrar dos momentos bons, dos sorrisos e de tudo que foi e não do que poderia ter sido. Cada uma tem suas escolhas nessa vida. A nós, cabe estarmos preparados.
"Um dia você descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. "
Tenho muita fé que seu caminho sempre foi iluminado, Alex pois você sempre fez somente bem aos outros. Infelizmente não conseguimos fazer tanto por você.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Quem virou o mundo de cabeça pra baixo? |:

Pois é... e uma vontade de escrever no blog aparece: justo em janeiro. Acho que sinto necessidade de escrever por aqui quando está tudo muito diferente na minha vida, ou mudando. Não quero falar sobre as coisas que passaram nesse último semestre, mas só sei que tenho me sentido totalmente estranha. Está tudo tão diferente... não somente do que as coisas eram antes, mas diferente de qualquer futuro que eu pude imaginar. Quando temos nossos sonhos e imaginamos nosso futuro, às vezes não temos idéia da onde nossa vida pode parar. Algumas vezes parece um sentimento de perda, outras parece uma total confusão. Parece que tenho perdido um pouco a cada dia que passa, de tudo que eu tinha. Não tem sido fácil, estou precisando me reencontrar. É como se essa fase fosse de um amadurecimento doloroso, só falta saber se foi/é necessário. Alguém me salva? |: